Pára-fogo de pilar

DESTAQUE MAIO 2024

Pára-fogo de pilar

 

O pára-fogo de pilar, objeto destinado a proteger o rosto do calor excessivo emanado pelas lareiras, tinha um papel de destaque na sala, sendo por isso fabricado com materiais requintados, obedecendo a decorações elegantes, muitas vezes produzidos por marceneiros e manufaturas de renome.

De origem desconhecida, o pára-fogo do Museu Medeiros e Almeida é exemplo do refinamento colocado no século XVIII, em Inglaterra, nesta tipologia de peças.

Pára-fogo de pilar em madeira de mogno entalhada, embutida e com aplicações a marfim e painel de tapeçaria de lã e seda(?).

 

O pilar do tripé é rematado por urna entalhada com terminação em marfim. As pernas em curva e contracurva, nascem de entrelaçado central, tripartido, com enrolamento para cima. Na parte posterior, são entalhadas por folhagem de acanto e embutidas com motivos florais / vegetalistas em marfim na face oposta. Entrelaçado central entalhado embutido a marfim, decorado por volutas com folhagem de acanto, apresentando ao centro motivo em forma de “urna”.

 

O painel em tapeçaria, de configuração rectangular, apresenta moldura decorada por “encordoado” com aplicações de marfim, representa uma cena de jardim com um faisão da China, pousado junto a árvore de peónias rosa, tendo em fundo, muro e coluna canelada.

Pára-fogo de pilar. © Museu Medeiros e Almeida / Pedro Mora

Tapeçaria inglesa “à maneira francesa”

 

A revogação do édito de Nantes em 1685, por Luís XIV, levou a um êxodo da população protestante francesa, em direção a países onde não fossem perseguidos pela sua crença. Este movimento migratório prolongou-se até e durante o século XVIII. Muitas destas pessoas, eram artesãos das mais variadas áreas, que escolheram Inglaterra como país de acolhimento. Aí, receberam apoio da aristocracia, através de patrocínios[1] e encomendas (muitas vezes ao gosto francês) de peças de mobiliário, têxteis, pratas… muito apreciados por estes novos clientes.

 

Cerca de 1750, chegam neste contexto a Londres, dois operários fugidos da manufactura de La Savonnerie, onde fundam uma pequena oficina de tecelagem, começando a produzir tapetes. Pouco tempo depois, chega um outro francês, de seu nome Nobert (père) [padre], capuchinho convertido ao protestantismo e naturalizado inglês, cujo nome mudou para Peter Parisot. Fundou em 1752, uma manufactura em Paddington sob o patrocínio do duque de Cumberland e contratou os seus dois conterrâneos que assim encontraram melhores condições de trabalho. As tapeçarias eram produzidas “à maneira de Gobelins e La Savonnerie”. No entanto, esta relação pouco durou tendo os operários sido despedidos e Parisot mudou a localização da manufactura para Fulham, local com melhores instalações e onde projectava criar também, uma academia de desenho e pintura.  Para a concretização deste plano, contou com o trabalho de outros franceses que incentivou a deixarem França.

 

A fuga de França era arriscada pois, o governo francês tentava impedir a todo o custo o êxodo destes trabalhadores (considerados “desertores infelizes”[2]) para não criarem concorrência aos produtos franceses, perseguindo-os e aplicando penas de prisão (ou até mesmo a forca) àqueles que conseguia deter.

 

O trabalho produzido em Fulham, seguia o modelo de Gobelins e Chaillot [Savonnerie], como informava Parisot em 1753, num pequeno livro publicitário: An Account of the New Manufactury of Tapestry after the Manner of that at Gobelines; and of carpets after the Manner of that at Chaillot, etc. now undertaken at Fulham by Mr. Peter Parisot. [3]

 

Não só a técnica era reproduzida, como a decoração seguia de perto, o gosto francês, uma vez que, os cartões (ou a inspiração para os mesmos) provavelmente seriam trazidos pelos “desertores infelizes”.

 

Em 1755, Parisot tinha contraído inúmeras dívidas (a produção era de grande qualidade mas, morosa e cara) e incapaz de as pagar, viu-se obrigado a vender a manufactura a um outro expatriado, suíço, chegado de Basileia, de nome Passavant, que estabeleceu uma nova manufactura em Exeter, entre 1756 e 1761.

 

Na sequência da falência, leiloou os produtos que tinha em stock, em 30 de Abril de 1755 (92 lotes) e em Janeiro de 1756 (56 lotes), tendo de seguida deixado Inglaterra.

 

O leilão foi anunciado da seguinte forma:

 

A catalogue of the entire works of Fulham Manufactory. Consisting of beautiful tapestry hangings large and small carpets, screens backs and seats of chairs, &c. All finished in the highest perfection, after the manner of Royal Manufacturies at Chaillot and the Gobelins at Paris. Which will be sold by auction by Mr. Ford, at his Great Room in St. Jame’s Heymarket, on Wednesday next, on April 30th 1755. Several of the pieces are made by English Apprentices, instructed in this new Establishment, brought into the kingdom under the patronage of His Royal Highness the Duke of Cumberland. The said works may be view’d and catalogues had this and every day ‘till the time of sale, which will begin punctually at 12 O’clock. Conditios of sale as usual.[4]

É através da descrição sucinta dos produtos que foram a leilão, que conhecemos os artigos produzidos por Parisot, surgindo entre os produtos referenciados, vários painéis para pára-fogo, alguns dos quais mencionam “a chinese pheasant on a landskip” [um faisão chinês numa paisagem]. Acreditamos que esta sucinta descrição se possa adaptar à decoração do painel do MMA. O faisão representado é proveniente da China como referido na designação do documento.

 

O modelo deverá ter tido alguma popularidade, uma vez que se conhecem actualmente vários exemplares desta tapeçaria. No entanto, a atribuição da manufactura, nem sempre é mesma.

 

Dumfries House (Ayrshier, Escócia), pertencente aos condes de Dumfries, construída  na segunda metade da década de 50 (com risco de John e Robert Adam)  representa um ícone do mobiliário Chippendale, comprado em Londres e transportado para a Escócia em 1759. Nas inúmeras peças adquiridas, contam-se três pára-fogos de pilar, apresentado um deles, tapeçaria de motivo igual ao do MMA, desconhecendo-se com certeza a manufactura de origem, mas pelas suas características podendo ser atribuída a Fulham ou então a Thomas Moore (c.1700 – 1788), em Moorfields.

 

Desconhecendo-se se este último terá adquirido lotes do leilão de Parisot, é possível no entanto, que alguns dos seus desenhos possam ter mudado de mãos, passando a ser produzidos noutras manufacturas.

Christopher Gilbert – Thomas Chippendale at Dumfries House, The Burlington Magazine, Vol. 111, No. 800, (Nov., 1969), pp. 663-677

Christopher Gilbert

Moorfields e o seu proprietário Thomas Moore estabelecido em Chiswell street, desde 1752 até 1806, empregou igualmente trabalhadores franceses, tornando-se um concorrente directo da manufactura de Fulham de Parisot. De referir igualmente que, Thomas Moore trabalhou em estreita colaboração com Robert Adam, tendo produzido vários tapetes com desenho deste arquitecto.

 

O painel (sem o emolduramento) que integra o acervo do Victoria and Albert Museum de Londres, igual ao do MMA, está atribuído a esta manufactura.

 

O mesmo ocorre com o painel pertencente à Chippendale Society, também atribuído a Thomas Moore e datado de cerca de 1760, cuja moldura no entanto, não é original.

Victoria and Albert Museum

Thomas Moore, Inglaterra, c. 1755 – 1780. © Victoria and Albert Museum, Londres

Finalmente, publicado por H.H. Mulliner, no Decorative Arts in England 1660 – 1780, de 1923, surge ainda um outro exemplo da mesma decoração do painel, inserido no pára-fogo também ele Chippendale, (vendido em leilão em 1962), mas que à época foi atribuído a Fulham de Parisot.

H.H. Mulliner – Decorative Arts in England 1660 – 1780, Londres, 1923, Fig. 188

The decorative Arts in England 1660-1780

Eleazar Albin – Histoire Naturelle des Oiseaux. Londres, 1731-1738

Faisão da China

 

Designado por faisão dourado ou Chrysolophus pictus o animal (macho) apresenta popa com um toque de vermelho na ponta, dorso verde e dourado e corpo vermelho. A nuca e pescoço com “gola” que faz lembrar um leque quando aberto, alternando preto e laranja e na parte inferior verde, cobre toda a cabeça exceto o focinho. O peito apresenta um vermelho intenso, passando a azul na base da asa (penas terciárias). A cauda por baixo é encarnada e nas penas exteriores amarelo-dourado.

 

A sua região endémica é a China central, tendo sido trazido para a Europa possivelmente no século XVIII. Na realidade, há referências (as mais remotas?) sobre a presença deste animal em Inglaterra, que remontam a 1735, quando o naturalista e ilustrador Eleazar Albin (1690-1742) o desenhou e referenciou a pedido do membro do parlamento britânico [The Honourable] John Spencer Esquire (1708-1746), no parque de Windsor, onde manteria esta espécie em cativeiro.

Albin para além da ilustração, descreve pormenorizadamente a ave referindo que ‘‘I do not find this beautiful Bird described by any Author; it was in the Possession of the Honourable John Spencer Esquire, at his House in Windsor Park, where I went by his Order to draw it’’ [Não encontro este lindo pássaro descrito por nenhum autor; estava na posse do Honorável John Spencer Esquire, na sua casa do Parque de Windsor, onde fui desenhá-lo a seu pedido.]

 

Em 1747 aquando da publicação A Natural History of Uncommon Birds, de George Edwards (1694-1773) outro naturalista – artista, este refere que à época o faisão dourado (Edwards designa por faisão pintado da China, devido às suas múltiplas cores) era um espécimen relativamente conhecido em Inglaterra, chegando com alguma frequência a este país, tendo-se adaptado a viver em cativeiro.

 

Na Histoire Naturelle des Oiseaux, [1772] Georges-Louis Leclerc, comte de Buffon, descreve pormenorizadamente o animal (tanto macho como a fêmea) referindo algumas existências em Inglaterra.

 

Não surpreende, portanto, que dada a sua beleza, tenha sido mantido em cativeiro e reproduzido tanto na arte, como em objectos de uso quotidiano.

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George Edwards – A Natural History of Uncommon Birds, 1747

Histoire Naturelle des Oiseaux, Georges-Louis Leclerc, comte de Buffon, 1772

Chippendale

 

Em 1754, era publicada a 1ª edição do livro Gentleman and Cabinet Maker’s Director, da autoria de Thomas Chippendale (1717-1788).  A publicação atingiu grande popularidade, com sucessivas edições (e actualizações) em 1755 e 1762. Pela primeira vez um livro ilustrado, era totalmente dedicado ao mobiliário e decoração de interiores, com um gosto actualizado. O ebanista nascido no Yorkshire, numa família de marceneiros, estabeleceu-se em Londres na década de 50, juntando duas vertentes que lhe granjearam sucesso: a marcenaria e o design de móveis, fornecendo serviços de decoração integral dos interiores.

 

O seu estilo popularizou-se entre a aristocracia inglesa, mobilando inúmeros interiores. Inspirado pelo rococó, então na moda, Chippendale foi capaz de o reinterpretar de tal forma a que o seu trabalho passou a ser designado por “estilo Chippendale”. Às formas assimétricas adiciona pormenores chineses e góticos, usando o entalhamento e o entrelaçamento (em especial no espaldar das cadeiras) como técnicas decorativas preferenciais e o mogno como madeira de eleição. Capaz de se actualizar em permanência Thomas Chippendale segue a nova tendência a partir da década de 1760 ao aderir ao neoclassicismo, optando por linhas direitas, depuradas, recorrendo a madeiras de tonalidades claras e diferenciadas que embutia com motivos inspirados nas civilizações clássicas.

 

O pára-fogo da coleção MMA, segue de perto modelos presentes no seu Gentleman and Cabinet Maker’s Director (PL CXXIV e CXXV), revelando que o seu autor (ou o encomendador) tinha conhecimento desta obra. Na realidade nenhum dos modelos do livro é exactamente igual ao objecto em estudo, no entanto, em particular na representação do tripé, este apresenta-se muito próximo, não havendo grande margem para dúvida sobre a sua fonte de inspiração – PL CXXIV – C.

Chippendale

Thomas Chippendale Gentleman and Cabinet Maker’s Director (PL CXXIV), 1754

Ao mogno o autor acrescentou embutidos em marfim de feição vegetalista, enriquecendo-o desta forma. A moldura do painel de forma rectangular, seguirá eventualmente o mesmo modelo, só que, também ela mais elaborada, visto ser entalhada com “encordoado”.

De Fulham a Moorfields

 

Técnicas de produção semelhantes, trabalhadores com a mesma proveniência e conhecimento, cartões de motivos decorativos que “circulavam” e aquisições de manufacturas entre concorrentes, não permitiram até ao momento classificar de forma segura a origem do pára-fogo do MMA.

 

Aos vários casos acima mencionados cuja criação permanece atribuída, junta-se igualmente o da coleção Medeiros e Almeida, deixando-lhe duas autorias possíveis: Parisot (de Fulham) e Thomas Moore (de Moorfields), contemporâneos e concorrentes a todos os níveis e os principais produtores de tapeçaria (e de tapetes) em Londres, em meados da década 50, do século XVIII.

Proveniência

 

O pára-fogo foi adquirido em Londres na Antique Dealer’s Fair, a 14 de Junho de 1956, ao antiquário H. Blairman & Sons, por 1250£.

 

A peça tinha acabado de chegar de Nova Iorque, onde tinha sido comprada por 250£, em 30 de Abril de desse mesmo ano, ao antiquário Alistair Stair & Co.

 

Cristina Carvalho

[1] Murdoch, Tessa Violet – Huguenot artists designers and craftsmen in Great Britain and Ireland. 1680-1760. University Queen Mary, London

[2] Baretti, Giuseppe – Bulletin de la Societé de L’histoire de L’art Français, 1875-1878, J, Baur , Librairie de la société, Paris , 1878. p 97

[3] [Um relato da nova manufactura de tapeçarias à maneira de Gobelines; e de carpetes à maneira da de Chaillot, agora empreendido em Fulham, pelo sr. Peter Parisot]. – tradução livre da autora

[4] [Catálogo da totalidade dos trabalhos da Manufactura de Fulham. Consistindo em lindas tapeçarias de dependurar, grandes e pequenas carpetes, ecrãs, costas e assentos de cadeiras, etc. Todos com acabamentos da maior perfeição, à maneira das Manufacturas reais de Chaillot e dos Gobelins em Paris. Que serão leiloados pelo Sr. Ford, no seu salão em St. Jame’s Heymarket, na próxima quarta-feira, 30 de Abril de 1755. Várias das peças são feitas por aprendizes ingleses, instruídos neste novo estabelecimento, trazido para o reino, sob o patrocínio de sua alteza real, o duque de Cumberland. Os referidos trabalhos podem ser vistos […] todos os dias até ao dia da venda, a qual terá início pontualmente às 12 horas. Condições de venda como habitualmente.] – tradução livre da autora

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

Baretti, Giuseppe. Voyage de Londres à Gênes Passant par l’Angleterre, le Portugal, l’Espagne et la France. T.1Traduit de l’anglois sur la 3e édition…. 1777.

Bertram, Jacobs.  Axminster carpets (hand-made): 1755-1957. Leigh-on-Sea: F. Lewis, 1970.

Buffon, Georges-Louis Leclerc comte de. Histoire naturelle des oiseaux. Tome 2. Paris : Imprimerie Royale1770.

Chippendale, Thomas. The Gentleman and Cabinet-maker’s Director. Dover Publications Inc.: New York, 1966.

Derham, William, e Albin, Eleazar. Histoire Naturelle des Oiseaux, ornée de 306 estampes déssinées & gravées par Eleazar Albin.  La Haye : 1750.

Edwards, George. A Natural History of Uncommon Birds. London : College of Physicians. [1747].

Faraday, Cornelia Bateman. European and American carpets and rugs. Michigan: The Dean-Hicks Company Collection / Decorative Arts Press, 1929.

Fèret, Charles James. Fulham Old and New: being an exhaustive history of the ancient parish of  Fulham. London : The Leadenhall Press Ltd., 1900.

Hunter, George Leland, Decorative textiles; an illustrated book on coverings for furniture, walls and floors, including damasks, brocades and velvets, tapestries, laces, embroideries, chintzes, cretones, drapery and furniture trimmings, wallpapers, carpets and rugs, tooled and illuminated leathers, Philadelphia, London : J. B. Lippincott Company; Grand Rapids, The Dean-Hicks Company,1918.

Gilbert, Christopher. « Thomas Chippendale at Dumfries House » Burlington Magazine, Vol. 11, nº 800 (Nov. 1969), pp. 663-677. https://www.burlington.org.uk/media/_file/generic/article-6515.pdf.

Montaiglon, Anatole de. « Une manufacture de tapisserie des Gobelins à Fulham et à Exeter », Bulletin de la Société de l’Histoire de l’Art Français 1875-1878, Paris : J. Baur Librairie de la Société, 1878.

Mulliner, H.H. The Decorative Arts in England 1660-1780. London: B.Bt. Batsford, Ltd. 1923.

Sherrill, Sarah B. Carpets and rugs of Europe and America. New York : Abbeville Press Collection, 1996.

Sherrill, Sarah B. “The ‘Landskip’ Identified in an English Fire-Screen Panel, 1750-1755.” Studies in the Decorative Arts 6, no. 1 (1998): 95–111. http://www.jstor.org/stable/40662663.

Standen, Edith Appleton.  European post.medieval  Tapestries and related hangings in the Metropolitan Museum of Art. Nova Iorque : The Metropolitan Museum of Art , vol. II, 1985.

The Gentlemen’s Magazine. Vol.24, London, August 1754, p.385. https://hdl.handle.net/2027/inu.30000080773991

Verlet, Pierre The Savonnerie: its history: the Waddesdon Collection. Fribourg : Office du Livre / National Trust Collection, 1982.

Svanberg, Ingvar. “Golden Pheasant (Chrysolophus Pictus) in Sweden in the 1740s.” Der Zoologische Garten 77, no. 1 (2007): 24–28. doi:10.1016/J.ZOOLGART.2007.05.003.

COMO CITAR / HOW TO CITE:

 

Carvalho, Cristina. Pára-fogo de pilar. Lisboa: Museu Medeiros e Almeida, 2024. https://www.museumedeirosealmeida.pt/pecas/para-fogo-de-pilar/.

 

 

NOTAS:

 

Por decisão da autora, a redacção deste trabalho não adere às normas de ortografia propostas pelo Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.

 

A autora agradece a colaboração e informação disponibilizada por Martin P. Levy da H. Blairman & Sons, sobre a proveniência do pára-fogo.

The author would like to thank Martin P. Levy from H. Blairman & Sons, for his cooperation and the information provided about the pole screen’s provenance.

 

O trabalho de investigação acerca das obras da coleção do Museu Medeiros e Almeida está em constante desenvolvimento. Caso tenha alguma informação adicional ou alguma questão, convidamo-lo(a) a entrar em contacto connosco através do endereço de e-mail: info@museumedeirosealmeida.pt. Agradecemos desde já a sua colaboração!

Autoria

Thomas Moore (?) (c.1700 - 1788)

Local

Inglaterra

Data

Séc. XVIII – 2ª metade

Materiais

Mogno, marfim, lã, seda(?)

Dimensões

156 x 52 cm

Inventário

FMA 239

Category
Destaque, Mobiliário Inglês