Escritório “Dominicanos” – Destaque em Dezembro 2018

Escritório sobre Trempe

Autor desconhecido

Sinde, Índia (atual Paquistão)

Inícios/meados séc. XVII

Ébano, marfim, osso, latão e bronze dourado

Alt.103cm x Larg.61cm x Prof. 42cm

 

Escritório sobre trempe em ébano e marfim, decorado com as armas de fé da Ordem dos Dominicanos que se destacam em fundo de densa ornamentação vegetalista de caráter mogol. O móvel, de forma e função europeia, executado na Índia, por mãos gentias, com recurso a materiais e técnicas locais, decorado com heráldica católica combinada com decoração ao gosto mogol (islâmico) é pois testemunho do processo de miscigenação que deu origem à forma de arte que combina os modelos portugueses /europeus com as diferentes culturas dos territórios de presença portuguesa nos séculos XVI e XVII num hibridismo chamado arte Indo-Portuguesa.

 

As tipologias “escritório” – “contador”

O móvel “escritório” pertence à tipologia dos “Móveis de Conter” que, segundo as Normas de Inventário de Mobiliário: “…têm como caraterísticas comuns, o facto de possuírem um receptáculo fechado por uma tampa móvel. Apresentam geralmente fechadura. Nalguns casos podem ser acrescidos de gavetas e eventualmente de portas. Assentam no chão sobre bases ou pés. Transportam-se por meio de argolas ou guardas laterais…”.

Nesta tipologia inserem-se ainda os contadores mas o móvel em análise, sub-classificado entre os “Móveis para Escrita, Leitura, Desenho”, distingue-se deste pela presença de uma tampa de abater: “…corpo ou caixa contendo gavetas (…) ou gaveta, ocultas por meio de um batente, articulado inferiormente. Este, quando aberto, serve geralmente como superfície horizontal de apoio para a escrita (…). À semelhança do contador, assentam frequentemente numa trempe ou base própria.”

Quando os contadores apareceram na Itália do século XV, eram pequenas caixas, de elaborada decoração, com gavetas, que serviam de guarda-joias. Ao longo dos tempos as  caixas, normalmente retangulares, foram-se adaptando ao gosto vigente, transformando-se num móvel de maiores dimensões – porém ainda assim de caráter portátil – por sua vez assente numa base formada por gavetões, portas ou simplesmente por uma armação com quatro pés. Nas gavetas destes móveis guardavam-se todo o tipo de pequenos objetos e documentos, daí a ideia que serviam para “conter” coisas e a raiz do seu nome. A tipologia poderá também ter as suas origens na tradicional arca, o primeiro móvel que tinha como função “conter”.

Enquanto contador, o móvel foi desde sempre uma peça de aparato, produzida por encomenda, com elaborada decoração, para as classes abastadas.

Na Índia portuguesa, esta tipologia adaptava-se à vida de caráter itinerante dos europeus aí estabelecidos pelo que, aliado à tradição local de um trabalho de madeira de excelência, rapidamente surgem centros de produção nos territórios de presença portuguesa (por exemplo nas feitorias de Goa e Cochim e na região de Guzarate – Damão e Diu), que produziram diversas tipologias de mobiliário, com embutidos, entre elas, contadores de estrutura europeia mas com decoração de influência local, encontrando-se bem patente a cultura indiana na utilização de materiais exóticos (teca, sissó, sândalo, marfim e madrepérola), na técnica de marchetados utilizada (sadeli) e nos motivos decorativos hindus que preenchiam o corpo dos móveis num horror vacui caraterístico da estética local. Estas peças híbridas, conhecidas como “indo-portuguesas” por serem o produto do cruzamento das duas culturas, eram utilizadas localmente e também exportadas para o reino sendo ainda hoje apreciadas pela sua singularidade e pelo diálogo de linguagens que transportam.

 

O escritório da Casa-Museu

O escritório da Casa-Museu distingue-se do tipo de produção atrás descrita, a mais comum, tanto pelo material utilizado, o ébano (em vez de teca), como pelo tipo de construção, mais robusto e severo, como ainda pela intricada decoração ao gosto mogol, remetendo a sua produção para um centro diferente das feitorias da Costa do Malabar (litoral sudoeste do subcontinente indiano, de Goa até ao sul).

Este centro situa-se no noroeste da Índia, nas regiões de Guzarate e Sinde (esta no atual Paquistão) onde também existiu produção de mobiliário com embutidos para exportação, neste caso, apoiada na madeira local; o ébano (os portugueses chamavam-lhe “pau preto”) e inspirada na estética mogol.

A estética mogol, por sua vez de inspiração islâmica, nomeadamente persa, que neste tipo de mobiliário substitui a linguagem decorativa hindu, justifica-se pela presença do império Mogol nas províncias do norte, à época sob os imperadores Babur (1483-1530), Akbar (1556-1605) e Jahangir (1605-1627), tendo forte influência na cultura local.

Várias fontes coevas fazem referência a esta produção nos territórios do norte; um viajante holandês, Francisco Pelsaert (1591?-1630) escrevia que em Sinde: “…secretárias, contadores, escritórios e outros bens similares eram manufaturados em grandes quantidades; são ricamente embutidos com marfim e ébano e são exportados em grandes quantidades para Goa e as cidades costeiras” (tradução livre da autora) e também o famoso viajante holandês Jan Huygen van Linschoten (1563-1611), que enquanto guarda-livros do arcebispo de Goa, Frei Vicente da Fonseca, percorreu toda a Índia e o sudoeste asiático de influência portuguesa, referiu-se a Sinde como uma região onde se faziam: “…escritórios, contadores (…) peças embutidas…” (Itinerário, 1597).

O móvel de dois corpos – fábrica e trempe -, de esqueleto de madeira folheado a ébano e marchetado com marfim e osso, apresenta linhas retilíneas, a caixa superior, fechada por batente que se apoia sobre dois tirantes que encaixam na base da caixa – “tampa colocada na frente da caixa e articulada na base, por meio de gonzos ou charneiras. Levantada oculta as gavetas e baixada, proporciona uma superfície horizontal para apoio da escrita” – apresenta doze gavetas simuladas, agrupadas em quatro filas de três, unindo-se as duas centrais – esta a única com fechadura – (numa memória do escaninho europeu) e as três inferiores numa só, criando na realidade nove gavetas. Estes truques visuais eram comuns nos contadores renascentistas europeus.

O corpo inferior, a trempe, é composto por quatro gavetas quadradas simuladas que na realidade são duas gavetas na parte inferior e um gavetão superior, assentes em quatro pernas lisas, unidas lateralmente, à maneira das cadeiras indo-portuguesas.

A nível de decoração, destacam-se os embutidos de marfim retilíneos que delimitam todo o móvel sobre a madeira escura de ébano criando um contraste próprio da produção do norte da Índia, bem como a densa decoração de cariz vegetalista mogol como as jarras floridas, em marfim recortado embutido no ébano.

Na face interna da tampa de abater, ao centro o brasão da Ordem dos Dominicanos formado pela cruz preta e branca com terminações em flor de lis, inserida em círculo, rodeada por quatro estrelas e enquadrada por quatro cabeças de anjo aladas (estes também podem remeter para simbologia domínica aludindo ao milagre da multiplicação do pão e do vinho, adiante explicado) que alternam nas diagonais com vasos que convergem para o centro, de onde arrancam elementos vegetalistas; flores e folhagem, que se desenvolvem preenchendo o espaço. Na face exterior repete-se o esquema sendo o anjo inferior substituído por outra simbologia associada à Ordem; um cão com uma tocha ardente na boca.

Esta simbologia repete-se ainda nas faces das gavetas do corpo inferior bem como nas ilhargas (lados) tanto da caixa como da base, havendo porém diferença na execução dos anjos – nos rostos e na presença de halos na parte superior – denunciando possivelmente mãos diferentes no trabalho das duas partes. Este esquemas decorativos desenvolvendo-se simetricamente à volta de um motivo central, fazem lembrar a decoração dos têxteis indo-portugueses, produzidos no mesmo tipo de contexto.

As frentes das gavetas do corpo superior são centradas por um quadrifólio que se prolonga para ambos os lados para um motivo cordiforme (x12).

Como era hábito nos contadores, para além das gavetas fingidas, existem segredos no seu interior; neste caso, a gaveta dupla tem um fundo falso que desliza através de uma ranhura nas costas da gaveta e as duas laterais (2ªs a contar de cima) são mais curtas que as restantes, escondendo no fundo um compartimento amovível.

 

As ferragens são em latão recortado e dourado (algumas mais modernas), incluindo os espelhos das fechaduras ou escudetes que se apresentam na forma de dragão bicéfalo, as pegas, as cantoneiras e as argolas de transporte laterias são em bronze dourado.

O topo e a parte de trás não apresentam decoração.

 

A Ordem dos Dominicanos

A Ordem dos Pregadores ou dos Dominicanos foi criada por São Domingos de Gusmão (Careluega, Burgos 1170 – Itália, 1221) tendo como objetivo a pregação da Palavra e da Mensagem de Jesus Cristo.

Instalada em Portugal desde o século XIII, no início do século XVI, os frades dominicanos acompanharam a frota de Afonso de Albuquerque como capelães (1510), espalhando-se desde logo por todo o território indiano. Foi porém só em 1548 que fundaram a Congregação de Santa Cruz das Índias, construindo conventos e igrejas, nomeadamente em “Terras do Norte” e dedicando-se ao ministramento do ensino (leitura, escrita). O convento principal era o de São Domingos em Goa existindo ainda o importante Colégio de São Tomás em Pangim.

Ao contrário da prática franciscana ou jesuíta, os dominicanos não tinham como prática comum a encomenda de iconografia específica da sua Ordem nos diferentes géneros artísticos: “…Se é certo que no panorama artístico das casas dominicanas é constante a presença de um acervo patrimonial de relevo, desde as pinturas às imagens, aos retábulos, azulejos e pratas, dados a fazer a alguns dos melhores artistas portugueses, entre os séculos XV e XVIII, como marcas de qualidade que são por vezes muito acentuadas, a verdade é que nesse conjunto de obras de arte não abundam, salvo raras exceções, nem os temas específicos nem particulares referenciais iconográficos.”

A presença de simbologia domínica em obras de arte, não sendo rara é escassa, fazendo deste contador uma peça de exceção, tanto pela temática decorativa como pela tipologia como ainda pela decoração de fundo.

Nota: O Museu Nacional de Arte Antiga possui uma cadeira e um oratório, também decorados com simbologia da mesma Ordem.

 

A simbologia

Os atributos de São Domingos são a tonsura, o hábito preto e branco, uma cruz preta e branca de pontas iguais terminadas em flor-de-lis representando uma estrela de luz – em sinal de sabedoria – que se diz ter aparecido na sua testa durante o batismo. O Santo aparece também acompanhado por um cão com uma tocha ardente na boca referindo-se a um sonho que a sua mãe, Juana de Aza, teve estando grávida dele, no qual via na sua barriga um cão com uma tocha significando que o filho inflamaria os corações dos fiéis através do fogo ardente da sua palavra, do cumprimento das virtudes e do combate ao pecado – Dominus Canis = Cães de Deus. O Livro da Regra da Ordem também é seu atributo, bem como um terço que, segundo uma crença do século XV, lhe terá sido oferecido por Nossa Senhora ou ainda um lírio que representa a sua castidade.

A Beata Cecília (Roma, c. 1200-Bolonha,1260) e o Beato Jordão de Saxónia (Dassel, c. 1190-Costa da Síria, 1237) dois autores pertencentes à Ordem e coevos do Santo, registaram a miraculogia domínica em duas obras de referência: “Miracula beati Domingosi” e “Libellus de principiis Ordinis Praedicatorum”, entre eles, o milagre da multiplicação do pão e do vinho. Numa ceia presidida pelo Santo não havia pão nem vinho pois o produto do que tinha sido mendigado por um frade para a ceia tinha sido oferecido a um pobre. Confiante na Divina Providência, o Santo proclamou: “O Senhor alimentará os seus servos”, ao que surgiram anjos com pão e vinho em abundância. Este milagre poderá explicar a presença de anjos, rara, na iconografia do contador.

 

O ébano

O ébano é uma madeira preta com o cerne muito denso porém de textura muito delicada pelo que ao ser polida tem um acabamento muito suave. Estas propriedades tornaram-na apelativa para trabalhos ornamentais, sendo utilizada desde o Antigo Egipto. Quanto mais escura, mais valiosa e apreciada é. Idealmente a madeira deverá ter 150 anos mas hoje em dia as árvores são abatidas com cerca de 50 anos, sendo a madeira mais clara e considerada de pior qualidade. O abate desordenado e ilegal levou a que o ébano esteja classificado como uma espécie ameaçada.

A árvore pertence à família “diospyros”, sendo as espécies mais comuns a “crassiflora” que ocorre naturalmente em África (este), a “tesselaria” das Maurícias e a “ebenum”, nativa do norte da Índia e do Sri Lanka (Ceilão).

Antes da chegada dos europeus à Índia e sudoeste asiático, a utilização quotidiana de mobiliário, tal como o entendíamos à época na Europa, era praticamente nula, resumindo-se a pequena caixas, cofres, bandejas e pequenos bancos. Após o estabelecimento dos Portugueses, Ingleses e Holandeses na zona, a partir de inícios do século XVI, o estabelecimento dos povos fez surgir a necessidade de uso de mobiliário, dando lugar ao aparecimento de objetos de cariz europeu mas de produção local num hibridismo de formas e decorativo que carateriza as artes mistas como a arte indo-portuguesa.

É o caso do mobiliário de ébano, de produção maioritariamente para a esfera holandesa, verificada no arquipélago Indonésio a partir da segunda metade do século XVII em que o fabrico de mobiliário e peças decorativas – tanto de produção local, para utilização dos que aí habitavam – como de produção nos Países Baixos. Datam desta época os famosos contadores, armários de almofadas, cadeiras de palhinha, mesas, cofres, espelhos, etc.

A utilização desta madeira rapidamente se expandiu para França onde os marceneiros que se ocupavam das madeiras preciosas como o ébano se passaram a chamar “ebénistes”.

Proveniência

O escritório foi adquirido por Medeiros e Almeida no antiquário londrino Mallet & Son (Antiques) Ltd. (40, New Bond Street, W1) por £600, em Agosto de 1972. A peça foi transportada para Lisboa (juntamente com outras obras de arte adquiridas em Londres) pelo navio “Tagus” tendo chegado em Janeiro de 1973.

 

Maria de Lima Mayer

Casa-Museu Medeiros e Almeida

 

 

Bibliografia

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Tese de Mestrado

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Webgrafia

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Isabel Maria Fernandes, Blog Saberes Cruzados, Uma refeição dominicana: o milagre da multiplicação do Pão e do Vinho por S. Domingos (Convento de Jesus, Aveiro) https://saberescruzados.wordpress.com/

 

 

 

 

Artista

Desconhecido

Ano

Inícios/meados séc. XVII

País

Sinde, Taná - Índia (atual Paquistão)

Materiais

Ébano, marfim, osso, latão e bronze dourado

Dimensões

Alt.103cm x Larg.61cm x Prof. 42cm

Category
Destaque