Acesso Cultura – Debate

Acesso Cultura – Debate

No próximo dia 19 Novembro, a Casa-Museu vai participar num debate organizado pela ACESSO CULTURA subordinado ao tema:

“Porte-se como deve ser!”
Tensões entre públicos tradicionais e novos 

 

Terça, 19 de Novembro, 18h30

Casa-Museu Júlio Pomar / Entrada livre

 

Programa:

Ana Ascenção – Teatro Nacional D. Maria II

Paulo José Silva – Biblioteca de Marvila

Martim Sousa Tavares – Orquestra Sem Fronteiras

Maria Mayer – Casa-Museu Medeiros e Almeida

Moderação: Maria de Assis

 

 

“A Acesso Cultura organiza debates abertos aos profissionais do sector cultural e a todas as pessoas interessadas para podermos reflectir em conjunto sobre questões ligadas à acessibilidade – física, social e intelectual – que têm um impacto no nosso trabalho e na nossa relação com pessoas com variados perfis. Os resumos dos debates encontram-se disponíveis para consulta no final da página. Os debates têm início às 18h30 e a entrada é livre (sujeita à lotação das salas).

 

Os esforços dos espaços culturais de criar relações com pessoas que normalmente não os frequentam podem provocar tensões com os habitués, ou seja, com quem já se sente em casa. Desde o tipo de programação às regras de comportamento, as tentativas de mudança e inovação podem ser recebidas com forte resistência pelo público tradicional.

Exemplos não faltam, quer em Portugal, quer no estrangeiro: espectáculos chamados “comunitários” que criam fricções entre a comunidade local e espectadores habituados a outros contextos de apresentação e formas de fruição; alunos com telemóveis na mão nas visitas a museus e pessoas a “twitar” nas salas de espectáculos; a diversificação da programação em espaços que se dedicavam a um determinado género; a presença de espectadores com calções no La Scala; a visita de uma família que apresentava falta de higiene ao Musée d´Orsay; a agitação de uma pessoa com autismo na fila da bilheteira; a jovem com deficiência intelectual que manifestou o seu prazer durante um concerto de música clássica.

Como gerir esta tensão? Tudo se justifica em nome do chamado “desenvolvimento de novos públicos”? Uns terão mais razão que outros? Há uma forma correcta de estar num espaço cultural?”

 

Saiba mais em: https://acessocultura.org/iniciativas/debates/